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O assunto doença ocupacional ainda é algo que desperta dúvidas em muitos profissionais de RH. Mesmo sendo um tema do dia a dia desse setor, a taxa de absenteísmo por esse motivo é alta. Portanto, é essencial conhecer bem esse tema a fim de diminuir essas incidências.

Afinal, quando dominamos devidamente um assunto, fica mais fácil de lidar com ele. Dessa forma, os profissionais de RH precisam estar preparados e conhecer a fundo sobre essas enfermidades.

Em função da sua importância, hoje vamos falar sobre doença ocupacional. Portanto, continue acompanhando e veja como essas enfermidades afetam a rotina de trabalho, quais as mais recorrentes e como reduzir esse número. Boa leitura!

O que é doença ocupacional?

Primeiramente, é preciso que você entenda o que é doença ocupacional. Ela é aquela enfermidade que está relacionada ao processo de trabalho. Portanto, é uma enfermidade adquirida diretamente em função do ofício que o profissional faz.

Na maioria das vezes, elas são silenciosas e sua manifestação ocorre depois que uma pessoa já exerceu a sua função por muitos anos. Porém, dependendo do caso, o tratamento pode ser difícil, pois como a manifestação da enfermidade foi tardia, pode haver até o afastamento permanente do colaborador.

Principais doenças ocupacionais

Veja abaixo quais são as doenças ocupacionais que mais afetam os trabalhadores:

Lesão por esforço repetitivo

Conhecida popularmente como LER, essa lesão é causada pela execução de determinado movimento por longos períodos. Essa doença ocupacional pode ser desenvolvida por vários tipos de profissionais e que atuam em diferentes áreas.

Ela causa dores e desconfortos que fazem o profissional ficar impossibilitado de executar suas tarefas. Portanto, a consequência é a redução da capacidade de execução das funções diárias, levando, inclusive, ao afastamento e aposentadoria por invalidez.

Para prevenir essa enfermidade, mesmo se tratando de uma doença totalmente silenciosa, é necessário garantir que haja o uso de equipamentos ergonômicos para o profissional. Por isso, descanso de pulso e apoio para os pés são essenciais, por exemplo.

Contudo, a realização de ginástica laboral e pausas ao longo da jornada de trabalho são essenciais para que a LER seja evitada.

Surdez – PAIR

Essa doença ocupacional se caracteriza pela perda da sensibilidade auditiva em função do trabalho desenvolvido em um ambiente com excesso de ruídos. Portanto, pode ser temporária ou definitiva.

Profissionais do setor de mineração, operação de máquinas, telemarketing, engenharia civil e aeroportos são os mais afetados. Essa patologia ocorre de forma gradativa, o que pode levar ou não a perda total da audição.

Usar corretamente o equipamento de proteção auditiva individual é uma das formas de prevenir essa doença. Fazer o uso de máscaras respiratórias também é importante. Mas também é necessário investir em uma proteção coletiva, por exemplo, uso de isolamento acústico.

Doença ocupacional: antracose pulmonar

É uma doença ocupacional que causa lesão no pulmão. Essa enfermidade é adquirida em função da inalação de partículas de poeira, portanto, profissionais da área têxteis e de carvoaria são muito afetados.

Essa patologia causa tosse seca e dificuldade para respirar. Quem faz uso de cigarro tende a piorar ainda mais o quadro da doença.

Para prevenir, é importante o uso de equipamento individual como máscaras respiratórias. Caso o profissional apresente sintomas da enfermidade, é necessário que seja afastado imediatamente para realizar o tratamento.

Asma ocupacional

Essa é uma das doenças ocupacionais respiratórias mais recorrente. Ela causa um estreitamento e obstrução das vias respiratórias em função da inalação de partículas alérgicas ou irritantes.

A patologia possui sintomas como tosse, falta de ar, respiração ruidosa e sensação de pressão na região do tórax. Portanto, para prevenir, é necessário o uso de equipamento de proteção individual. O uso de respirador facial, por exemplo, é importante. Caso seja necessário, o profissional deve ser afastado de sua função imediatamente.

Doença ocupacional psicossociais

Essas são enfermidades de ordem física e mental como, por exemplo, a depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, enxaqueca, úlcera ou gastrite. Normalmente, são desencadeadas por situações de trabalho do dia a dia como insegurança, grande exigência emocional, alta demanda de trabalho, contato com violência moral, verbal, sexual ou física e também a desmotivação.

Os sinais apresentados pelos profissionais não devem ser ignorados e, portanto, devem ser observados atentamente. O estresse constante, baixa produtividade, desmotivação, cansaço frequente, dificuldade de concentração, falta de relacionando interpessoal ou descontrole emocional são alguns sintomas.

Esse tipo de doença ocupacional passam, na maioria das vezes, despercebidos pelos profissionais de RH. Até mesmo os próprios trabalhadores possuem dificuldade para identificar que estão doentes.

Afinal, a tendência é negar que existe um problema mental que afeta o seu físico.  Porém, essas enfermidades estão cada vez mais comuns em ambientes corporativos. Especialmente quando o regime de trabalho é rígido e a convivência com os colegas é bem difícil.

No entanto, uma das maneiras de garantir a saúde mental dos colaboradores é definir metas que sejam adequadas e possíveis de serem cumpridas. Além disso, a melhoria de comunicação, valorização do colaborador, ter um programa de apoio psicológico e um bom clima organizacional ajudam a diminuir as recorrências dessas situações.

Conclusão

Ter conhecimento sobre a doença ocupacional, especialmente as mais frequentes, é essencial para agir de forma preventiva dentro do ambiente corporativo. Afinal, apoiar o seu colaborador e mostrar a ela que a empresa se preocupa com o seu bem-estar físico e emocional pode ajudar também com a cura precoce dessas enfermidades.

Além disso, proporcionar mais qualidade de vida aos profissionais, melhora não somente a sua saúde física e mental, mas faz com que ele se sinta valorizado e queira dar o seu melhor para a empresa. O resultado é uma alta produção e aumento dos índices.

Portanto, fale abertamente sobre o tema doença ocupacional em sua empresa como forma de prevenção. Porém, caso algum colaborador seja atingido, dê o suporte necessário que ele precisa para se recuperar com rapidez e da melhor forma possível.

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