Mas afinal, por que um advogado especilista em ção de cobrança contra a seguradora?
A ação de cobrança contra a seguradora faz-se necessária nos casos em que ocorrer uma eventual negativa de pagamento de indenização. Independentemente da escusa apresentada pela seguradora, o segurado deverá buscar informações para que o seu direito de receber não seja prejudicado por um desentendimento.
Apesar da frustração ocasionada ao segurado pelo descumprimento da seguradora, não há motivos para desespero. O segurado que se sentir prejudicado deve procurar um advogado especializado para apurar suas dúvidas, e se for necessário, ajuizar uma ação de cobrança contra a seguradora inadimplente.
Há inúmeras modalidades de seguros, e as ações de cobrança são válidas para qualquer uma das categorias:
-Seguro de Previdência
-Seguro Residencial
-Seguro de Acidentes
-Seguro de Saúde
-Seguro de Automóvel
-Seguro Patrimonial
-Seguro de Viagem
-Outros tipos de Seguro
Agora que você compreendeu que independentemente da modalidade do seu seguro, você terá o seu direito resguardado, é interessante exemplificarmos:
Supondo que você tenha contratado um seguro e o evento que gera a obrigação da seguradora lhe indenizar tenha se concretizado, haverá a obrigação da seguradora honrar o contrato, pagando-lhe a indenização. Mas há outras questões que também devem ser observadas, e a principal delas é relacionada aos encargos assumidos pelo segurador ao realizar o contrato.
A seguradora não é a única a assumir responsabilidades, e caso o segurado esteja sendo inadimplente com as responsabilidades que assumiu no acordo, poderá ocorrer alguns prejuízos à exigibilidade dos benefícios do segurado. E justamente por esse motivo será importante que o segurado entre em contato com um advogado especializado no assunto, para que as dúvidas sejam sanadas e as pendências possam ser resolvidas para que os benefícios do segurado e beneficiários sejam pagos o mais rápido possível.
O que fazer quando a seguradora não pagar o sinistro?
O sinistro se trata do evento de materialização do risco, ou seja, representa a situação em que desencadeia a obrigação da seguradora pagar a indenização, conforme o combinado no contrato realizado entre o segurado e a seguradora.
Nos casos em que a seguradora se recusa a pagar o sinistro, seja por um motivo válido ou por um motivo descabível, o segurado deverá tomar algumas providências para que sua pretensão seja resguardada.
Se a seguradora se recusar a pagar a indenização do seguro e não for possível alcançar um acordo entre as partes, será imprescindível que o segurado busque um advogado para protocolar uma ação judicial que vise garantir os direitos prejudicados.
O processo pode ser demorado e longo, mas com o auxílio de um bom advogado não haverá motivos para se preocupar, pois ele certamente irá recorrer a todas medidas legais para preservar e prevalecer o seu direito Tudo isso será possível através de uma ação judicial contra a seguradora.
A partir do momento que contratar um advogado não haverá mais motivos para se desesperar. A maior parte dos casos concretos deste âmbito são ganhos pelos segurados.
Ou seja, há uma grande probabilidade de você receber o pagamento da indenização que lhe foi negada, e ainda poderá receber uma indenização por danos patrimoniais e morais, dependendo do caso.
Porém, é importante ressaltar que antes de recorrer aos meios judiciais haverá a oportunidade de buscar uma solução através de um caminho mais amigável, que inclusive pode trazer uma resolução mais ágil para a questão do segurado e da seguradora.
Agora você já sabe o que pode ser feito caso a seguradora não cumpra o contrato, portanto é bom que evite postergar a iniciativa, converse com um profissional para que possa lidar com essa situação com segurança, e evite que ocorra a prescrição da sua pretensão.
Motivo da recusa
Antes de entrar com uma ação judicial contra a seguradora é importante que um advogado te auxilie a entender o motivo da recusa.
De acordo com as informações passadas pela seguradora e o contrato estipulado entre as partes, o advogado saberá te aconselhar sobre quais procedimentos deverá tomar.
A solução poderá ser rápida nos casos mais simples, mas na hipótese em que a seguradora se recusa a pagar o sinistro, a ação contra a seguradora pode ser um pouco mais demorada.
Antes de avançar a resolução, é importante se atentar aos prazos, pois há a hipótese de a empresa não ter negado o pagamento, e estar apenas terminando de processar a indenização.
A recusa costuma acontecer nas hipóteses em que não há cobertura para sinistro, situações de descumprimento de cláusulas e também nos casos em que os pagamentos estão atrasados. Portanto é interessante evitar pendências e manter os deveres em dia para que o procedimento seja facilitado.
Não se esqueça da importância da apólice, ela será fundamental para evitar futuros problemas entre o segurado e a seguradora.
Dê atenção á apólice
A apólice é o documento emitido pela seguradora, e visa comprovar que o segurado aceita as condições e riscos do seguro contratado. Nela estarão especificadas as condições para que o segurado possa ter o direito de receber cobertura do seguro, além de detalhar os valores, vigência, prazos e responsabilidades de cada parte.
Para acionar o seguro é preciso pagar uma franquia, e ela constará na apólice, assim como os demais documentos necessários que são exigidos para receber o respectivo valor da cobertura. Então pode-se dizer que a apólice é um contrato que dá vida à contratação do seguro e tudo que o envolva.
Sabendo-se disso, é indispensável que o segurado leia atentamente a apólice e respeite as cláusulas para evitar complicações no momento em que for buscar receber suas pretensões.
Mesmo que existam irregularidades na apólice, ainda será de extrema importância que realize uma consulta com um especialista para poder sanar as dúvidas. E dependendo das cláusulas que estejam pendentes ainda será possível reivindicar suas pretensões com o auxílio de um advogado especialista em ações contra seguradoras.
Mas é importante deixar claro que o trabalho do advogado ficará muito mais ágil caso o segurado esteja com todas as suas pendências em dia, evitando maiores desgastes.
Quanto tempo leva um processo contra a seguradora?
Você certamente está se perguntando quanto tempo uma seguradora tem para realizar o pagamento da indenização, afinal, não é justo que o segurado fique a mercê de um prazo indefinido.
O prazo estipulado para que a seguradora pague o segurado é de até 30 dias, isso significa que mesmo as seguradoras que impõem uma infinidade de regras e razões para não liberar os valores do contrato deverão indenizar ou liberar o conserto de um bem do beneficiário em até 30 dias. Mas infelizmente esse prazo nem sempre é respeitado na prática.
Vale lembrar que o prazo de 30 dias começa a contar a partir do aviso de sinistro realizado à seguradora e também do recebimento dos documentos necessários referentes ao segurado. Haverá algumas hipóteses em que o prazo poderá ser suspenso caso haja motivos fundados e justificados. Então a validade voltará a contar no dia útil seguinte àquele que o segurado cumprir na íntegra os requisitos para receber a indenização da seguradora.
Mas apesar do prazo para que a seguradora pague o segurado seja de 30 dias a partir do aviso referente ao sinistro e a entrega dos documentos pendentes, nem sempre as coisas ocorrem como deveriam. E caso a seguradora desrespeite as obrigações legais, caberá um processo contra a mesma, incluindo uma indenização por danos morais dependendo do caso concreto.
Quanto ao trâmite do processo, o tempo irá depender de inúmeros fatores, levando-se em conta que poderá ser levado ao juizado especial cível ou juizado comum dependendo do valor da causa. Além de inúmeros fatores temporais que não são passíveis de cálculos antecipados.
Nos juizados especiais, a lide costuma levar de 3 meses a 2 anos para obter-se uma resolução. Isso tudo vai depender da rapidez para se obter um acordo, e também será influenciado pelo número de novos processos que entram nos juizados.
Já na justiça comum, o tempo de solução da lide costuma ser maior, pois depende de ainda mais fatores. E apesar de cada fase processual ter um prazo estipulado para determinadas ações, o tempo total do trâmite do processo dificilmente poderá ser estipulado com precisão, pois pode levar de meses a anos, dependendo de múltiplos fatores.
Prazo prescricional da pretensão do segurado
Outro prazo importante para se atentar é o tempo de prescrição da pretensão do segurado em relação à seguradora. Conforme o artigo 206 do Código Civil, passado o prazo da prescrição, tanto o beneficiário quanto o segurado perderá o direito de reclamar se os prazos prescreverem.
A pretensão do segurado contra o segurador, ou vice-versa, prescreve em 1 ano. E quanto aos beneficiários em relação à seguradora, terão o prazo prescrito em 3 anos.
É extremamente importante prestar atenção nesses prazos, pois eles são curtos, e uma distração pode comprometer os seus direitos. Caso a seguradora não cumpra com seus deveres, é importante que consulte um advogado o quanto antes, justamente para evitar que o prazo prescricional permaneça correndo e lhe prejudique posteriormente.
Como a seguradora investiga o sinistro?
As seguradoras contratam especialistas (peritos) para analisar o motivo e a forma que ocorreu o sinistro, com o intuito de evitar fraudes por parte do segurado.
No âmbito dos seguros de automóveis, os especialistas analisam o perfil do segurado e do veículo, para averiguar a legitimidade do sinistro. A análise vai levar em conta os relatórios dos veículos sinistrados, realizando vistorias para constatação dos danos entre os segurados.
Para realizar esta análise, a tecnologia é uma forte aliada das seguradoras, levandose em conta que os peritos realizam uma espécie de ‘’investigação’’, principalmente dentro do âmbito de seguros de automóveis.
A tecnologia facilita o trabalho dos peritos, facilitando que eles encontrem as fraudes realizadas por alguns segurados.
Evidentemente as seguradoras podem cometer equívocos e alegar que o segurado descumpriu alguma cláusula do contrato sem que de fato tenha descumprido. E nesses casos caberão resoluções através de ações no âmbito jurídico, para sanar esses problemas.
Como processar uma seguradora que não paga sinistro?
O primeiro passo para processar uma seguradora é procurar um advogado especializado, em seguida você deverá juntar seus documentos para embasar o questionamento frente à justiça. É indispensável que você tenha em mãos os documentos essenciais como os comprovantes de pagamento, a apólice, os documentos que acompanham o aviso de sinistro e também a negativa de pagamento que foi emitida pela seguradora.
Com estes documentos em mãos, o advogado especializado em seguros poderá dar entrada no processo contra a respectiva seguradora, a qual será citada formalmente para realizar a apresentação de defesa. E então o processo seguirá um trâmite normal, até o juiz proferir uma sentença, que decidirá se há o direito de receber a indenização do seguro ou não.
Caso precise processar sua seguradora, é importante que entre em contato com um advogado o quanto antes, assim evitará a prescrição da sua pretensão e obterá todo o aparato necessário para fazer valer os seus direitos.
